sábado, 22 de julho de 2023

Empoderamento Feminino e a construção da defesa pessoal é tema de Encontro com a Comunidade Escolar do Colégio Luisa Mahim

 






O Colégio Estadual Luísa Mahim, Escola de Tempo Integral, localizada na comunidade do bairro Mandacaru, em Jequié/BA, participou da segunda edição do projeto de Empoderamento feminino e construção da defesa pessoal, na última quinta-feira (21). Uma ação do Sindicato dos Policiais Civis da Bahia, como iniciativa de promoção de ações socioeducativas.

domingo, 9 de julho de 2023

DIEGO SANTOS, MEDALHA DE BRONZE NO OPEN PAN-AMERICANO DE JUDÔ


 

Jequié no topo das notícias do esporte, neste final de semana. Em tempos de tantas violências raciais, ainda tão recorrentes no Brasil e em nossa cidade, a vitória de um jovem negro no  OPEN PAN-AMERICANO SÊNIOR BAHIA 2023, é uma importante mensagem de superação para a juventude.

Diego é idealizador e fundador do Instituto Diego Santos, no Bairro do Mandacaru, em Jequié- Bahia. Espaço que desenvolve ações socioeducativas com apoio da equipe de voluntários. O espaço oferece serviços gratuitos de atendimento psicológico, atividade física para mulheres, grupos focais com escuta coletiva de mulheres, dentre outras ações.



Diego Santos, é idealizador e coordenador do Projeto Judô em ação, junto com seu irmão. O projeto amplia o acesso ao esporte e resgata crianças, jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade social por meio da prática esportiva,  suporte, treino e disciplina.

Neste final de semana, o nosso campeão da Seleção Brasileira subiu ao pódio no Open Pan-Americano Sênior Bahia 2023, para celebrar mais uma conquista. A competição aconteceu no sábado, 08 de julho, na Arena de Esportes da Bahia, em Lauro de Freitas. A disputa que lhe garantiu a medalha de bronze foi celebrada por Diego com muita emoção, pelo alto nível de competividade.

“Essa medalha tem um significado especial neste momento em minha carreira” afirmou Diego. O atleta está marcando seu nome no pódio da ação solidária e na história do judô baiano. Ele coleciona medalhas em competições nacionais e internacionais em quatro categorias diferentes. 

Diego Santos é uma personalidade importante na história de Jequié.

Em entrevista ao nosso blogue, o campeão deixou sua mensagem:

"Agradeço o carinho e a torcida de cada um de vocês. Conquistar esta medalha significa muito para minha trajetória profissional. É resultado de muita dedicação e superação.  Acredito que mesmo diante das inúmeras dificuldades, devemos sempre lutar!   Obrigado de coração!"

 

Fabiana C. Moura
Pedagoga, Professora, Escritora. 
Mestra e Doutoranda em Educação Científica e Formação de Professores (UESB/JEQUIÉ)

domingo, 2 de julho de 2023

“O racismo no Brasil se caracteriza pela covardia"

 



“O racismo no Brasil se caracteriza pela covardia. Ele não se assume e, por isso, não tem culpa nem autocrítica. Costumam descrevê-lo como sutil, mas isto é um equívoco. Ele não é nada sutil, pelo contrário, para quem não quer se iludir ele fica escancarado ao olhar mais casual e superficial.” (Abdias do Nascimento)

Abdias  foi um dramaturgo, pintor, escritor, professor, deputado e senador da República. Em 1944, Abdias criou o Teatro Experimental do Negro. Na época, uma iniciativa totalmente insólita que tentava promover a inclusão de atores, diretores e autores negros. Como parlamentar, Abdias Nascimento apresentou diversos projetos para reduzir a desigualdade racial.

As forças de Segurança Pública, as Instituições, a sociedade geralmente negam o racismo em suas abordagens. Alegam que são casos isolados, acusam praticamente na totalidade, pessoas negras. Por isso, gritar que “Vidas Negras Importam” é imperativo diante dos fatos e da realidade. É despreparo técnico? Talvez.  A ausência de Educação em Direitos Humanos com recortes de gênero/raça/classe corrobora para perpetuação das violências múltiplas no Brasil. As desigualdades, a truculência, violação de direitos sustentam a estrutura de privilégios para os velhos grupos históricos. Vamos aos fatos!

Durval Teófilo, 38 anos, homem NEGRO foi morto a tiros pelo vizinho no dia 02 de fevereiro de 2022 por Aurélio Alves Bezerra, Sargento da Marinha que alega ter confundido o homem com um assaltante.

Samantha Vitena Barbosa, 31 anos, mulher negra, professora, pesquisadora, foi expulsa do voo da Gol, Linhas aéreas, por se recusar a despachar a mochila com seu notebook, em voo entre Salvador e São Paulo no mês de maio do corrente ano, 2023.

Antônio José da Silva Gonçalves, homem negro, pai, esposo, Professor, Psicopedagogo, Intelectual e Pesquisador.   No dia 24 de junho de 2023, durante os festejos juninos da cidade de Jequié-BA, foi vítima de uma abordagem truculenta da Polícia Militar do Estado da Bahia. O professor é um estudante do Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Formação de Professores - PPGECFP na UESB, foi professor substituto de Atendimento Educacional Especializado (AEE) do Instituto Federal da Bahia - Campus Jequié e integrou a Coordenação de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (CAPNE). Atualmente é membro do Núcleo de Estudos AfroBrasileiros e Indígenas (NEABI) do Campus.

William Silva, Nutricionista, Pedagogo, Coordenador do Curso de Nutrição na UNIFTC-Jequié, homem NEGRO, honesto, trabalhador. Acusado de roubo no camarote do São Pedro de Ipiaú. Abordado na frente de todos por Policiais Militares.

O corpo negro é o único alvo suspeito?

 

Até quando?

Até quando

Assistiremos ao genocídio de jovens negros,

"deitados eternamente em berço esplêndido"?

Até quando

Nossos sonhos serão aniquilados

com o braço da violência

E do racismo estrutural

Institucionalizado neste país?

Parafraseando Elza Soares,

Até quando

"A carne negra será a carne mais barata do mercado”?

Até quando

Eles vão abordar a juventude negra

Entregando-lhe sentença de morte,

Destruindo nossas famílias?

Até quando

Derramarão o nosso sangue em projetos “civilizatórios”

Considerando-nos seres sem alma,

Sem intelecto e em sonhos? (...)

 

Fabiana Moura mulher negra, Pedagoga, Professora, Pesquisadora. Escritora.

Instagram: @fabiiana.moura



 




Confiram o Novo Conto " Augusto César, O Cientista que Quis ser Poeta


Augusto César, O Cientista que Quis Ser Poeta

Augusto é um menino nascido e criado na Fazenda Grande em Salvador. Na infância vivia assustando sua avó, Dona Preta, com suas artimanhas e peraltices. Era um tal de subir em árvores, comer goiaba bichada, tomar banho de rio, lago e lagoa, deixava os fios de cabelos brancos da avó em pé. 

Augusto não  conheceu a mãe. Célia morreu logo após o parto. Teve pneumonia, depressão pós-parto, anemia e desnutrição. Foi muito difícil carregar a gravidez durante os nove meses, porque eu já estava muito debilitada quando engravidou.

Dona Anésia, conhecida como Dona Preta no Retiro, Liberdade e Fazenda Grande, passou a viver entre o trabalho como diarista e em casa. Foi muito triste perder sua única filha. Criar Augusto César foi o que preencheu a alma de esperança e força.

Augusto César começou a frequentar a escola aos cinco anos. Dona Preta  trabalhava como diarista, ganhava um salário-mínimo, custa caro sobreviver, mas ela seguia firme. Fazia cocada, tapioca, bolo de milho e um caldo de abóbora que era conhecido na comunidade. O lucro oriundo dos quitutes, era usado no sustento da casa e investido nos estudos de Augusto. 

O menino peralta sempre gostou de escrever, mas os seus olhos saltavam com brilho especial na escola durante as aulas de Ciências do seu Mestre. O Professor Doutor André, homem branco, nascido e criado na periferia do Rio de Janeiro, muito consciente dos privilégios da sua cor e atento aos jovens pretos , valorizava a curiosidade da garotada.

No Ensino Médio Augusto César resolveu participar de um concurso de poesia na escola que estudava. O Colégio Estadual era próximo de sua comunidade e ele começou a sentir prazer em escrever sobre as histórias do Retiro, da Liberdade, do Largo do Tanque, o concurso lhe rendeu uma premiação e bolsa de estudos no pré-vestibular.

Se inscreveu para a Faculdade de Medicina, mas não foi aprovado com a nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), então decidiu cursar Biologia no Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador, conseguiu um emprego e assim garantiu seu sustento e de sua avó, Dona Preta.

O caderno com as páginas amarelas e seus textos escritos a lápis, foi guardado numa caixa em cima do velho guarda-roupa. Augusto concluiu sua graduação, em seguida, foi aprovado para o Mestrado em Biodiversidade e Evolução. Não foi fácil conciliar os estudos e a rotina de trabalho numa barbearia.  No final do Mestrado com o dinheiro economizado, Augusto resolveu realizar um sonho antigo de Dona Anésia. Foram conhecer a mãe África. Era sonho de infância de sua avó pisar no solo de Angola. A bisavó de Augusto deixou as histórias angolanas gravadas na memória e no coração da pretinha Anésia, ainda na infância, as histórias ancestrais e de seus antepassados.

Ao voltar da viagem a Augusto se inscreveu no concurso público para professor efetivo do mesmo Instituto de Biologia que o formou e foi aprovado. Durante uma viagem da Universidade, conheceu a jovem Luanda, anos depois os dois resolverem morar juntos. 

Com muito trabalho e economias do casal, conseguiram comprar uma casa maior e realizar o sonho de morar na Barra, Augusto, Luanda e Anésia se mudaram. 

Na organização da bagagem, Dona Preta encontrou o caderno amarelo e empoeirado de Augusto César. No momento em que ele abriu o caderno, leu seus próprios textos depois de mais de doze anos, em voz alta, riu bastante, chorou emocionado e mostrou a Luanda, mulher negra, pedagoga, professora dos anos iniciais, escritora de livros infantis... ela ficou perplexa com a riqueza dos escritos de Augusto César e insistiu para que fossem publicados. 

Ele riu, dizendo que era uma besteira e que ela deveria esquecer aquela história. Ela voltou a insistir e ele nervoso, com um tom bem sério respondeu:  - "Não posso perder tempo com essas frivolidades da juventude, só quero ser cientista, preciso focar na pesquisa e no meu doutorado".

Ele precisou escolher, assim fez. Por fim, eles foram morar na nova casa na Barra e ninguém mais tocou no assunto. Dona Preta pediu a Luanda paciência, que tentasse respeitar, aceitar a decisão do seu neto:

_ " Querida a vida foi muito dura com ele, perdeu a mãe muito cedo, não conheceu o pai e enfrentou inúmeras dificuldades. Ele viu muitos de seus amigos, colegas sendo mortos pela violência."

Numa tarde de sábado,  Augusto chegou do trabalho, tomou umas cervejas sozinho em casa. Luanda e vó Preta foram visitar os parentes e só voltariam no início da noite. Ele abriu o armário, pegou o caderno  empoeirado com páginas amareladas, escreveu na última página:

 " Augusto César, o Cientista que quis ser poeta", guardou o caderno no mesmo lugar e pensou:

_ “Nem todos os sonhos do mundo são possíveis, quando se nasce pobre, órfão, preto e periférico, sobretudo num mundo que você vale mais pelo que têm e não pelo que você é.”

Moral da história: O privilégio de escolhas no Brasil, é deliberado pela cor.

Fabiana Moura, Pedagoga, Escritora, Blogueira por distração.

@fabiiana.moura (instagram)

 


A potência de Fabiana Moura em seu "Estado de Poesia"


 
 ‘"Estado de Poesia"’

O livro ‘Estado de Poesia’, da autora baiana Fabiana Moura, remete-nos à impermanência, construção e todos os devires. De tempos de outrora, desde a Idade Média… mas não é passado, é presente latente que se desdobra nas bruxas-Mulheres da atualidade e nos corpos deitados num “berço esplêndido”... O convite é potente!

Escritos-poemas que nos convidam para uma imersão mediante um campo semântico, e com sentidos do verbo sentir, para as feridas abertas, travessias, lutas, desejos, vidas, entregas, ancestralidades, subjetividades… Uma borboleta para esperançar. Que não nos falte esperança…

Esta poetisa produz a esperança alicerçada num posicionamento diante do mundo através de suas palavras bem escolhidas e ritmadas na cadência de suas vivências.

A poesia de Fabiana é viva porque brota da vida pulsante nas esferas sociais e privadas; sempre a nos lembrar que a estética literária pode materializar o texto como mediador do diálogo entre escritora e leitoras/es. Por isso, a palavra literária torna-se inacabada e aberta para a grande conversa que nunca se esgota na palavra final… A grandiosidade de seus poemas! 

Senti o fogo ardendo no meu corpo como se estivesse na fogueira, ao passo que senti meu corpo desejando liberdade quando me reconheci nas labaredas do patriarcado… Diálogo com a ancestralidade, um espelho desnudou a alma! 

Não poderia sentir diferente, pois a poesia apresentada neste livro pulsa e mexe com a gente… A literatura na sua condição de formação de subjetividades. Uma didática da subjetividade!

Por isso, entregue-se à leitura e ao sabor das palavras de uma Mulher que, na sua escrita caleidoscópica, apresenta as facetas de um mundo ancorado na sensibilidade, na delicadeza e, sobretudo, na força e no poder da palavra poética. Obrigada.

*Elane Nardotto é escritora, doutora em Educação pela UFBA e professora do IFBA.

Reportagem: https://www.correio24horas.com.br/artigo/a-potencia-de-fabiana-moura-em-seu-estado-de-poesia-0323

domingo, 7 de maio de 2023

Colégio Estadual Luísa Mahim lança o Projeto " Leitura com sabor de chocolate"



Leitura com sabor de Chocolate



No dia 14 de abril de 2023, no Colégio Estadual Luísa Mahim, aconteceu a abertura do  projeto “Leitura com sabor de chocolate” e reinauguração da Biblioteca Escolar. O projeto tem como objetivo mobilizar o hábito da leitura entre os alunos  , de maneira lúdica, dinâmica e integrada ao ambiente escolar, dando o devido destaque ao mágico espaço da biblioteca.


 Propomos relacionar a prática da leitura ao “doce sabor” do conhecimento, com sorteios de chocolates para aqueles que participarem e realizarem as atividades propostas ao longo do ano. Mais do que adoçar a vida dos educandos, os professores Ana Cláudia Pinheiro de Matos e José Manoel Ribeiro, assim como a equipe gestora e a coordenação pedagógica, pretendem mostrar a esses jovens tão especiais, a importância da leitura para uma maior, mais qualificada interação com o mundo e para a otimização da capacidade de transformar positivamente a sua própria realidade. Crônicas, contos, novelas, romances, poemas (e muito chocolate, claro!) farão parte do cotidiano dos participantes. 


Em linhas mais específicas, o projeto busca fomentar o gosto pela leitura, o prazer e a fruição para que os alunos possam aguçar o senso crítico próprio daqueles cidadãos ativos e capazes de contribuir significativamente para a comunidade em que estão inseridos.


O evento de abertura contou com a participação de escritoras e escritores. Estiveram participando do momento, os escritores:  Professores Mestres,  José Manoel Ribeiro  e Domingos Ailton, as escritiras:  Profª  Fabiana Moura, autora da obra literária Em Estado de Poesia, a Nutricionista e Escritora Luisa Ribeiro Santos, também participaram virtualmente, com mensagens de acolhimento e incentivo a leitura, as escritoras, Profª Dra Lélea Amaral e a Dra  Paula Vinagre.


Cada escritor/a apresentou uma breve biografia, relatos do despertar para o universo da literatura, o apreço ao mundo encantado dos livros e falaram um pouco das sua obras.


 Partimos da premissa freiriana sobre a da importância do hábito de ler, visto que a consciência crítica tem na leitura sua mais fecunda possibilidade. A leitura precisa ser  parte da vida cotidiana das pessoas, sendo apresentada de uma forma ampla, superando a linearidade  do código escrito, sobretudo aprender ler o mundo e compreender o significado das coisas. e a “leitura do mundo precede a leitura da palavra” (FREIRE, 1989), .


 Colunista do Travessias: Fabiana Correia Moura, mãe de Júlia e Maria Luiza, Coordenadora Pedagógica no Colégio Estadual Luísa Mahim em Jequié- Bahia. Escritora, Professora, Palestrante, licenciada em Pedagogia, autora da obra Em Estado de Poesia, Mestra e doutoranda em Educação Científica e Formação de Professores. Idealizadora do Projeto de Residência de Aprendizagem Criativa: Min@s na Ciência Bahia, integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas Impressões e no Observatório de Mulheres Negras (UESB).

Instagram: @fabiiana.moura




 


Escola de Pesquisadores em Travessias

A Escola de Pesquisadores realizará mais um evento online.

A Escola de Pesquisadoresé uma ação que faz parte do Grupo de Pesquisa em Educação em Ciências, Saúde e Diversidade, vinculado ao Departamento de Ciências Biológicas (DCB), com coordenação da professora Ana Cristina Duarte. A iniciativa também tem o apoio do Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Formação de Professores e de professores e estudantes da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Bauru. Os eventos realizados pela Escola de Pesquisadores populariza o ensino, a pesquisa e a extensão com atividades sobre: escrita científica, a pesquisa qualitativa em educação, as questões éticas da pesquisa, dentre outras temáticas. As atividades ocorrem no formato presencial e online no Canal: https://www.youtube.com/@escoladepesquisadoresba7373.
Aproveitamos o ensejo, para anunciar ao público que acompanha o trabalho da Escola de Pesquisadores e das Min@s na Ciência, que os dois projetos firmaram uma parceria colaborativa. 
O Min@s foi idealizado por professoras da Educação Básica, jequieenses: Adriana Silva Barbosa, Fabiana Moura, Fernanda Márcia Barbosa Santos, Luciara Furtuozo, dentre outras colaboradoras. 
A proposta foi construída nas Residências de Aprendizagem Criativa do Instituto Anísio Teixeira. As oficinas  são desenvolvidas no Centro Juvenil de Ciência e Cultura em Jequié e nas escolas da Rede Estadual da Bahia ( Núcleo Territorial de Educação) NTE 22, com objetivo de motivar as meninas e mulheres do Ensino Médio à cursarem o Ensino Superior, trilharem as carreiras científicas, além de promover diálogos sobre empoderamento feminino, movimentos de mulheres etc. Portanto, esta parceria assume o compromisso de  contribuir com as discussões do campo  da Educação em Ciência, da pesquisa qualitativa em educação, na perspectiva das epistemologias feministas, do feminismo negro e os múltiplos movimentos de mulheres.
Nós acreditamos na potência da máxima " Nada sobre nós, sem nós."
Na próxima semana (09/05/2023), a Escola de Pesquisadores em parceira com o Programa de Pós-graduação em Educação para a Ciência, promoverão a palestra "Questões Éticas na Pesquisa Científica". O encontro contará com a participação  da Profa. Dra. Luciana Massi ( Docente do PPGEdC e Presidente do Comitê de Ética da FCLAr/Unesp)  e da Doutoranda   Gabriela Agostini ( Discente do PPGEdC).

🔬Inscrições abertas: Gratuitas; 
🔬 Atividade com emissão de certificados ; 
❤️ Curta!
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Colunista do Travessias: Fabiana Correia Moura, mãe de Júlia e Maria Luiza, Escritora, Professora, Palestrante, licenciada em Pedagogia, autora da Obra Em Estado de Poesia, Mestra e doutoranda em Educação Científica e Formação de Professores.  

Coordenadora Pedagógica no Colégio Estadual Luísa Mahim em Jequié- Bahia.

Instagram: @fabiiana.moura



 

sexta-feira, 5 de maio de 2023

Roda de Leitura da Felisquié Itinerante é promovida pela Secretaria de Cultura em Jequié







 


Para  lembrar os 20 anos  de falecimento do poeta jequieense Waly Salomão, que ocorre nesta sexta,5 de maio, a Prefeitura de Jequié através da Secretaria de Cultura e Turismo  realizou  nessa quinta-feira, 4 de  maio, na  Escola Estadual Luiza Mahin a primeira roda de leitura da Felisquié Itinerante, que até o início de setembro deste ano irá percorrer espaços educacionais e cultuais de Jequié e  de outros municípios baianos celebrando  os 80 anos de nascimento do artista tropicalista.

A roda de leitura foi aberta com a palestra  do secretário de Cultura e Turismo da Prefeitura de Jequié, Domingos Ailton, intitulada “Waly Salomão vive nas nossas memórias”, que contou com as presenças das professoras Ana Cláudia Pinheiro de Matos (que coordena a biblioteca da escola  e,   ao lado do professor mestre  Manoel Ribeiro,  o Projeto “Leitura com Sabor de Chocolate) e a coordenadora pedagógica do colégio,Sônia da Silva Alves e Silva.  

“ A  origem do poeta Waly Salomão  coincide  o que viria ser  o movimento tropicalista brasileiro: Uma junção entre o local e o estrangeiro. Waly nasceu em Jequié (município baiano onde a Caatinga se encontra com a Mata Atlântica e a Mata de Cipó)  de uma mãe sertaneja   e de um pai imigrante sírio”, destacou o palestrante. 

Domingos Ailton ressaltou que Waly foi um leitor exemplar, que tanto lia em casa junto com sua família quanto na Biblioteca Municipal Newton Pinto de Araújo, e quando o cantor Gilberto Gil assumiu  o Ministério da Cultura há 20 anos o nomeou Secretário Nacional do Livro e da Leitura. Waly Salomão tinha uma ideia de que o livro fosse incluído como item na cesta básico do brasileiro, mas morreu antes de ver seu projeto concretizado, mas a atual gestão da Secretaria de Cultura e Turismo em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social está colocando em prática o sonho do poeta Waly Salomão, incluindo o livro  em ações sociais do programa de cesta básica.

O secretário Domingos Ailton enfatizou também a dimensão multiartista do Waly Salomão, que foi  coordenador do Carnaval de Salvador, ator, interpretando ao lado da atriz e jornalista Marilia Gabriela,  no filme de Ana Carolina, o poeta baiano Gregório de Matos, produtor cultural onde produziu grandes shows da MPB e compositor com letras de  canções marcantes na música brasileira nas vozes de Maria Bethania, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Jards Macalé,   Zeca Baleiro e  nas bandas Paralamas do Sucesso e o Rappa entre outros.

Durante a roda de leitura foram lidos e interpretados  poemas e canções  de autoria do Waly Salomão, a exemplo de  “Janela de Marinetti”,  “Olho de Lince “, “Mel”, “Vapor Barato” e “Assassinaram a Gramática”.


Colunista do Travessias: Fabiana Correia Moura, mãe de Júlia e Maria Luiza, Escritora, Professora, Palestrante, licenciada em Pedagogia, autora da obra Em Estado de Poesia, Mestra e doutoranda em Educação Científica e Formação de Professores. Idealizadora do Projeto de Residência de Aprendizagem Criativa: Min@s na Ciência Bahia, integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas Impressões e no Observatório de Mulheres Negras (UESB). Coordenadora Pedagógica no Colégio Estadual Luísa Mahim em Jequié- Bahia.

Instagram: @fabiiana.moura

Conheçam a História de Luciara Furtuozo





 A Cidade de Jequié é conhecida como " Cidade Sol". A intensidade dos dias de calor e sol, conferiu ao município este título. Além do calor do sol, a cidade é aquecida pela energia vital das palavras, da literatura, da potência de homens e mulheres que escrevem, publicam e florescem o território com a literatura. 

As árvores poéticas, carregadas de livros floridos, embalam a vida de Jequié com o frescor que a poesia produz.  

Hoje, 05 de maio de 2023, "O Travessias" apresenta ao mundo, a escritora Luciara Pereira da Silva Furtuozo. Quem é Luciara, ou simplesmente Lu? 

Luciara Pereira da Silva Furtuozo, Escritora, nascida na Fazenda Conceição/Aiquara-BA, em janeiro/1973,   vive em Jequié-BA desde dezembro de 1980. Cursou Letras UESB/Jequié , é Especialista em Literatura Brasileira e Língua Portuguesa, pela Escola de Engenharia de Agrimensura - EEA. Atua como  Professora da Rede Estadual de Educação da Bahia,  lotada no Centro Juvenil de Ciência e Cultura-Jequié (@cjccjequie) , desenvolve junto aos estudantes  Oficinas de Aprendizagem Criativa, que desperta o interesse de estudantes pela escrita, leitura, literatura,  pesquisa e criatividade, é colaboradora no Projeto Min@s na Ciência-Bahia, além de promover recomposição das aprendizagens escolares em Língua Portuguesa, mediante a oferta de cursos específicos para o ENEM e vestibulares, no próprio Centro Juvenil.

Luciara é autora de diversos trabalhos: Gotas da Manhã, livro publicado em abril de 2021,  participa também das Coletâneas: Mil e um Poetas, publicado em  em maio de 2022, Poesia na Escola , publicado em julho de 2022 e Primavera 2022-  publicado em abril de 2023.

Co-autora do E-book Insubordinadas Antologia - Escritoras Negras Médio Rio de Contas, publicado em dezembro de 2021, dentre outros trabalhos.

Para conhecer mais sobre os trabalhos desta célebre autora, siga e acompanhe no 

Instagram @luciarafurtuozo

 


 Colunista e Idealizadora do Travessias

Fabiana Correia Moura, mãe de Júlia e Maria Luiza, Escritora, Professora, Palestrante, licenciada em Pedagogia, autora da obra Em Estado de Poesia, Mestra e doutoranda em Educação Científica e Formação de Professores. Idealizadora do Projeto de Residência de Aprendizagem Criativa: Min@s na Ciência Bahia, integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas Impressões e no Observatório de Mulheres Negras (UESB). Coordenadora Pedagógica no Colégio Estadual Luísa Mahim em Jequié- Bahia.

Instagram: @fabiiana.moura


sexta-feira, 14 de abril de 2023

XI Colóquio da Pós-Graduação em Educação científica e Formação de professores (PPG-ECFP)

presencial Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) - Jequié - Bahia - Brasil

Sobre o evento

O Colóquio da Pós-graduação Strictu Sensu em Educação Científica e Formação de Professores (PPG-ECFP), da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), campus de Jequié, é um evento acadêmico e científico com o intuito de promover um espaço para fomentar discussões sobre temáticas relacionadas ao campo do Ensino de Ciências e Matemática, áreas de concentração do Programa. Além disso, visa possibilitar a socialização e divulgação de pesquisas desenvolvidas pelos/as pós-graduandos/as do PPG-ECFP.

Nesta edição, o XI Colóquio tem como temática “Conhecimento, Tecnologia e Educação: O Papel da Pesquisa em Ensino de Ciências e Matemática” e será realizado no período de 17 a 19 de maio de 2023, de forma presencial, na UESB, campus de Jequié – BA. A certificação será diponibilizada para participação  mínima de 75% das atividades do evento com carga horária total de 35h.

As mesas redondas, conferências e debates sobre o desenvolvimento das pesquisas em Educação em Ciências e Matemática, bem como em Formação de Professores/as, promovidos pelo evento são direcionados a pesquisadores/as, graduandos/as, pós-graduandos/as e docentes da Educação Básica e do Ensino Superior.

As inscrições poderão ser feitas até o dia 13 de maio de 2023.

Acompanhe o Instagram do @xicoloquioppgecfp

 https://www.even3.com.br/xicoloquioppgecfp/

segunda-feira, 13 de março de 2023

Odeere abre inscrições para cursos sobre relações étnicas e de gênero

 


Odeere abre inscrições para cursos sobre relações étnicas e de gênero

por Ascom - Publicada em: 24 de fevereiro de 2023
Atualizada em: 27 de fevereiro de 2023

Até o dia 21 de março, estão abertas as inscrições para cursos de extensão promovidos pelo Órgão de Educação e Relações Étnicas (Odeere), campus de Jequié. Os temas das atividades são: “Gênero, Raça e Diversidade Sexual”, que busca discutir diferenças, discriminações e violência que acometem mulheres e comunidade LGBTTQIA+; “Educação Escolar Quilombola”, que focará nos elementos simbólicos de diferentes grupos étnicos; e “Saúde da População Afro-brasileira”, que abordará a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra; e “História e Cultura Afro-brasileira”, com foco nos estudos sobre a história de populações africanas e afro-brasileiras.

Serão distribuídas 100 vagas para cada curso, com carga horária de 180 horas. As atividades serão realizadas em módulos mensais, em um sábado e um domingo por mês, com algumas exceções conforme cronograma de aulas. O primeiro módulo começa no dia 24 de março, em conjunto com o 18º Encontro de Combate à Discriminação Racial.

Os alunos dos quatro cursos deverão participar da 19ª Semana de Educação da Pertença Brasileira, de 16 a 20 de novembro de 2023. A participação no evento faz parte de um dos módulos dos cursos.

As inscrições podem ser feitas nos links disponibilizados acima. Para mais informações, entre em contato com o Odeere pelo telefone (73) 3526-8669 ou pelos e-mails odeere@uesb.edu.br e extensao.od2015@gmail.com.


http://www.uesb.br/noticias/odeere-abre-inscricoes-para-cursos-sobre-relacoes-etnicas-e-de-genero/

Professor da Rede Estadual é semifinalista do Prêmio Oceanos

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